sábado, 7 de dezembro de 2013

EU E O TEATRO MÁGICO...








Metade de mim, agora é assim: De um lado a poesia o verbo a saudade. Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim.
E o fim é belo incerto.

DESESTRESSO!!!! CRIANDO MEUS ARRANJOS DE NATAL


DRUMMOND ETERNIZOU SETE QUEDAS - MINHA ADOLESCÊNCIA ALI


Sete quedas por mim passaram, 
e todas sete se esvaíram.
Cessa o estrondo das cachoeiras, e com ele
a memória dos índios, pulverizada,
já não desperta o mínimo arrepio.
Aos mortos espanhóis, aos mortos bandeirantes,
aos apagados fogos 
de Ciudad Real de Guaira vão juntar-se
os sete fantasmas das águas assassinadas
por mão do homem, dono do planeta.

Aqui outrora retumbaram vozes
da natureza imaginosa, fértil
em teatrais encenações de sonhos
aos homens ofertadas sem contrato.
Uma beleza-em-si, fantástico desenho
corporizado em cachões e bulcões de aéreo contorno
mostrava-se, despia-se, doava-se
em livre coito à humana vista extasiada.
Toda a arquitetura, toda a engenharia
de remotos egípcios e assírios
em vão ousaria criar tal monumento.

E desfaz-se
por ingrata intervenção de tecnocratas.
Aqui sete visões, sete esculturas
de líquido perfil
dissolvem-se entre cálculos computadorizados
de um país que vai deixando de ser humano
para tornar-se empresa gélida, mais nada.

Faz-se do movimento uma represa,
da agitação faz-se um silêncio
empresarial, de hidrelétrico projeto.
Vamos oferecer todo o conforto
que luz e força tarifadas geram
à custa de outro bem que não tem preço
nem resgate, empobrecendo a vida
na feroz ilusão de enriquecê-la.
Sete boiadas de água, sete touros brancos,
de bilhões de touros brancos integrados,
afundam-se em lagoa, e no vazio
que forma alguma ocupará, que resta
senão da natureza a dor sem gesto,
a calada censura
e a maldição que o tempo irá trazendo?

Vinde povos estranhos, vinde irmãos
brasileiros de todos os semblantes,
vinde ver e guardar
não mais a obra de arte natural
hoje cartão-postal a cores, melancólico,
mas seu espectro ainda rorejante
de irisadas pérolas de espuma e raiva,
passando, circunvoando,
entre pontes pênseis destruídas
e o inútil pranto das coisas,
sem acordar nenhum remorso,
nenhuma culpa ardente e confessada.
(“Assumimos a responsabilidade!
Estamos construindo o Brasil grande!”)
E patati patati patatá...

Sete quedas por nós passaram,
e não soubemos, ah, não soubemos amá-las,
e todas sete foram mortas,
e todas sete somem no ar,
sete fantasmas, sete crimes
dos vivos golpeando a vida
que nunca mais renascerá.
 

EU E PALAVRAS DE CLARISSA CORRÊA...

Mulher de verdade é bem resolvida. Não precisa tirar foto quase pelada, tão pouco ser vulgar para conquistar um homem e provar para si mesma que é bonita. Ela se valoriza com aquilo que tem, seja um sorriso sincero ou um olhar profundo, apenas de um jeito único que só ela tem. É autêntica no jeito de ser. Ser linda pra ela é ter sentimentos verdadeiros e ser sincera. Não precisa ser perfeita, basta ser mulher. De verdade. Frágil e incontrolável.

UMA TARDE QUALQUER DE NOVEMBRO COM MEU PRIMOGÊNITO PEDRO....


CARICATURA NA REVISTA BELDADES - ARTE CARLA FORTUNA


MAMIS E IRMÃ...


FORMATURA ENSINO MÉDIO DO MEU FILHO CAÇULA MATHEUS - 29/NOVEMBRO/2013

NA MESMA NOITE RECEBEU A NOTÍCIA DE 
APROVADO EM PROPAGANDA E PUBLICIDADE...