sexta-feira, 27 de agosto de 2010

E AGORA??????????????

Queria ter-te conhecido antes,
 muito antes...
Para que nenhum de nós 
tivessemos medos ou cicatrizes.
Queria ter estado contigo,
Quando o teu coração
descobriu o que era AMOR.
Quando teu corpo
 descobriu o que era DESEJO.
E antes que pudesses sofrer,
eu estaria ao teu lado,
amando-te,
entregando-me,
e juntos podermos ter aprendido,
as lições da vida
e do coração...
Queria ter-te conhecido
muito antes...
Quando as tuas esperanças
começaram a nascer,
quando os teus sonhos
ainda eram puros,
e os teus ideais ainda ingênuos...
Pena,
 termo-nos encontrado só agora,
já com o coração
viciado em outros amores,
com uma imagem meio falsa,
do que é felicidade,
 do que é entregar-se...
Queria ter-te encontrado antes,
 muito antes...
Numa nova vida,
num outro tempo,
em que não precisássemos
temer o nosso futuro,
nem os nossos sentimentos.
Gosto de ti porque em ti,
a minha impetuosidade
encontrou refreio
Porque a tua ternura r
etemperou a intrepidez dos meus anseios
E tua serenidade mesclou
de paz o meu turbilhão.
Gostei do encanto da tua fala,
da magia do teu sorriso.
Gostei do teu retrato,
da tua prudência e até a tua timidez...
Gostei da tua paciência, do teu jeito único
E mil vezes me pergunto
E AGORA?...

(Adaptado de Autor Desconhecido)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

VOCÊ ME FAZ BEM!!!!!!!!!!!!

"O amor quando é forte,
 mesmo perdido,
a gente encontra...
Como uma bússola
que aponta para o norte".

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

MARIO QUINTANA, O POETA DE ALEGRETE

REALIDADE

Hoje acordei triste
E essa tristeza esparramou-se
Pelo meu quarto,
Meu quintal.
E pensei o quanto tudo é desigual,
A desigualdade de pele,
De raça, de religião,
E apertou-se meu coração.
E fiquei a imaginar um mundo sem fome,
Sem falsa proibição,
Sem bombas, sem explosão,
Sem mortes banais,
Coisas tão fatais.
Imaginável meu mundo,
Nele seriamos cosmopolitas,
Sem nunca ter que lutar
Pela identidade de línguas,
De tribos, de povos.
Seriamos uma terra de igualdades,
Sem falsidades,
Sem guerras explosivas.
Sem desejos omissos,
Sem corações oprimidos.

Irene Maria