segunda-feira, 5 de outubro de 2009

DESPROTEGIDA

Meu anjo protetor,
Hoje me abandonou
Primeiro cai da escada
Dei uma guinada
E torci o tornozelo.
Depois ao entrar no carro,
Desfiei a meia fina,
Que minhas pernas torneiam,
 Ates tão divinas.
Quando fui dar marcha ré,
Consegui atropelar o Piné
O gato de estimação,
Que coitado, ainda comia sua ração.
Decidi ir a uma benzedeira
Para ver se uma rezadeira,
Conseguia me tirar dessa aflição,
E ela me benzeu,
Untou-me com suas plantas,
Mas de nada adiantou.
Quando fui cruzar a rua,
Levei um esbarrão
E fiquei caída no chão.
Decidir de hoje em diante,
Que quando sair de casa,
Vou tomar um banho de arruda,
Que mesmo não perfumada,
Tenho certeza de que,
Não cairei em nenhuma roubada.


Irene Maria 04/08/2006 19h46m

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