MINHA ETERNA
ILHA
Seu nome era
de ilha argentina,
Chamava-se
Malvina,
Mas de malvada
não tinha nada,
Era um poço de
calmaria.
Levava nos
olhos a saga nordestina,
De fome e de
misericórdia.
Mas rompeu
seus silêncios,
Desatou os
nós,
E buscou um
futuro melhor.
Chegaste a minha
vida, quando nasci,
E contigo
aprendi,
A ser
guerreira, valente,
A ter também
espírito complacente.
Depois cresci,
E me tornei na
sua vida tão ausente,
Mas aprendi
com sua semente,
A ser, quem
sabe, uma avó mais reluzente.
Irene Maria
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