domingo, 25 de abril de 2010

DESTEMPERADO AMOR



Estava experimentando um pouco de felicidade
Quando engasguei,
com um tapinha nas costas
Sem graça…
Dado pelo seu destemperado amor.
Que custava ser um pouco mais delicado?
O que pedi não era extraordinário,
Era fácil de resolver.
Pedi colo e uma garrafa de vinho
Para deixar meu sentimento no tom.
Mas, às vezes acho, que não é ideal
Ser boazinha demais com quem
Só alimenta a superficialidade.
Minha alma requer imersão.
Paciência, doçura e furor.
É a sua temperatura que me apraz.
E desfaz todas as neblinas do meu ser.
Fazer o quê?
Quando me doei esqueci de dizer
Que pra me amar tem que ser por completo
Deduzindo sua compreensão.
Mas vale o alerta:
Perfeita ou incorreta,
Sou mulher de um homem Sol!
(Desconheço o Autor)

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