Olhei o espelho.
Quem era aquela?
Parecia familiar.
Mas de onde?
Perguntei-lhe o nome.
Ela não respondeu.
Que mulher sisuda.
E mal educada.
Convidei-a para um chá.
Resposta nenhuma.
Convidei-a à sentar.
A resposta veio num olhar fulminante.
Que louca,pensei.
Talvez ela esteja triste.
Ou com alguma dor.
Física ou de amor.
Vou ser gentil com ela.
Abri um sorriso luminoso.
E como por encanto,
ela me sorriu também...
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